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Home » Soja » Percevejo-marrom: quais as melhores fases para fazer o controle?
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Percevejo marrom

Percevejo-marrom: quais as melhores fases para fazer o controle?

Estudos práticos indicam que o controle dessa praga deve ocorrer durante a evolução da soja antes mesmo do período de floração desta planta. Saiba mais!

30 de julho de 2020 às 23h00

Foto: Shutterstock

O percevejo-marrom se destaca como uma das principais pragas da soja no Brasil. Trata-se de um inseto sugador que ataca diretamente os grãos da soja.

Por se alimentar dos grãos, a praga afeta seriamente o rendimento e a qualidade da produção da lavoura. Mas, além de trazer prejuízos no campo, essa praga pode também acarretar perdas durante a armazenagem, prejudicando a massa de grãos armazenada.

Em razão dos danos causados pelo percevejo-marrom, seu manejo é um dos maiores desafios para produtores brasileiros. Assim, estudos práticos indicam que o controle da praga deve ocorrer durante a evolução da soja, antes mesmo do período de floração da planta, configura-se como uma das estratégias mais eficientes.

O que é o percevejo-marrom e qual seu potencial de dano na soja?

Os percevejos pertencem à ordem Hemíptera. São insetos que apresentam aparelho bucal sugador, sendo capazes de se alimentarem da seiva das plantas, atacando diretamente os grãos de soja.

Entre as espécies de percevejos-pragas da cultura da soja, quatro merecem destaque: percevejo-verde (Nezara viridula), percevejo-marrom (Euschistus heros), percevejo-barriga-verde (Dichelops furcatus) e percevejo-verde-pequeno (Piezodorus guildinii).

Dentre essas espécies, o percevejo-marrom é aquele que possui maior importância e incidência nas lavouras, especialmente em regiões mais quentes, onde pode causar severos danos.

Além disso, mais de 50 estudos indicam que o dano estimado do percevejo na produtividade será bastante alto, mostrando uma perda de aproximadamente 75 kg de soja para a densidade de um percevejo/m², ou seja, de dez mil percevejos por hectare.

Identificação do percevejo na soja

Para melhor identificação do percevejo-marrom na soja, é preciso saber reconhecer suas fases, sendo essa etapa fundamental para definir o nível de infestação e o momento de controle.

Os ovos dessa espécie apresentam coloração amarela, formato de barril, sendo geralmente depositados em pequenas colônias de 8 a 15 ovos sobre as folhas ou vagens da soja. Quando estão próximos da eclosão das ninfas, os ovos apresentam uma coloração mais rosada.

Essas ninfas recém-eclodidas medem pouco mais de 1 mm e têm o corpo alaranjado, com a cabeça preta. Apresentam hábito gregário (estratégia protetora em que as ninfas se agrupam em populações mais ou menos estruturadas, permanentes ou temporárias, visando a proteção dos indivíduos que a compõem) e permanecem sobre os ovos até passar para o segundo ínstar. As ninfas maiores (terceiro ao quinto ínstar) apresentam coloração que pode variar de cinza a marrom e é nesse momento que começam a causar danos à planta.

Já na fase adulta, o percevejo-marrom apresenta coloração marrom-escura por todo o corpo. Também apresenta dois característicos prolongamentos laterais do pronoto, em forma de espinhos e uma meia-lua branca no final do escutelo, sendo essas as características mais marcantes para identificação da espécie.

Monitoramento e controle do percevejo-marrom

Assim como ocorre com a maioria das pragas infestantes da soja, a identificação dos percevejos é parte importante para definir o nível de infestação e principalmente o momento ideal para iniciar o controle.

Dessa forma, o monitoramento torna-se fundamental pois, diferentemente dos fungicidas, mais efetivos preventivamente, a aplicação preventiva de inseticidas pode resultar em baixa eficiência de controle e elevação dos custos, além de outros prejuízos ambientais e de manejo.

A definição da quantidade de percevejos é feita com auxílio do pano-de-batida, que consiste em retirar amostragens da área a fim de definir o momento da intervenção.

Vale reforçar também que o percevejo-marrom inicia sua colonização na cultura da soja em meados ou final do período vegetativo da cultura (Vn), ou durante a floração (R1 a R2). Na floração os percevejos estão saindo da diapausa ou de hospedeiros alternativos, iniciando o aumento da população.

Por essa razão, a recomendação é que o monitoramento tenha início ainda na fase vegetativa, possibilitando antecipação de aplicação do controle químico.

Controle químico: estratégia mais eficaz para o controle do percevejo

Para o controle da população de percevejos, a utilização de produtos químicos é a mais eficiente desde que haja o correto monitoramento da praga e a aplicação do produto químico no momento correto, mantendo assim a população de percevejo sempre baixa.

O gráfico abaixo (elaborado por Azevedo, Embrapa) mostra a importância de manter o nível populacional sempre baixo. Considerando uma aplicação para controlar 10 percevejos, onde sobram 2 percevejos (80% de controle), reflete numa perda de 38 kg/ha/dia (mais de meio saco de soja por dia).

Fonte: Ihara, elaborado por Azevedo, Embrapa

 

Dessa forma, para combater o percevejo-marrom de forma mais eficaz, a utilização de inseticidas é essencial. Esses inseticidas podem controlar a população de percevejo assim que for observado o início de infestação de adultos, como monitoramento realizado com pano-de-batida.

Após monitoramento, o primeiro produto sugerido tem um efeito de choque e residual únicos contra percevejo na soja. Os insetos morrem mais rapidamente e em maior quantidade, com os efeitos do produto permanecendo ativos nas lavouras por até 14 dias, dependendo das condições ambientais.

Esse produto apresenta eficácia incomparável contra o percevejo-marrom, controlando com a mesma eficiência a população de adultos e de ninfas.

Outro excelente produto no combate ao percevejo-marrom, também apresenta efeito de choque e bom efeito residual, e pode ser utilizado também na florada da soja e com ótima flexibilidade de aplicação, pois também permite aplicação terrestre e aérea com a mesma eficiência.

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