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Home » Soja » 4 dicas para prevenção e controle do mofo-branco na soja
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Mofo Branco

4 dicas para prevenção e controle do mofo-branco na soja

Saiba o que fazer e como fazer para prevenir e controlar o mofo-branco, mantendo sua plantação de soja sempre saudável

22 de março de 2021 às 09h24

Na agricultura, diferentes tipos de doenças causam, frequentemente, imensos prejuízos às lavouras. Segundo explica o engenheiro agrônomo José Fernando Grigolli, o mofo-branco – causada pelo fungo Sclerotinia sclerotiorum, e que pode atacar mais de 400 espécies de plantas – tem potencial de causar perdas de até 70% na produtividade na cultura da soja, o maior cultivo do país.

Os sintomas dessa doença são bastante característicos e facilmente reconhecíveis. Inicialmente ocorrem lesões encharcadas nas partes aéreas da planta. Em seguida há o crescimento de um micélio branco, com aspecto cotonoso sobre essas lesões.

Em seguida, este patógeno causador do mofo-branco forma escleródios, que desempenham um papel de sobrevivência além de permitir a disseminação do fungo.

Mas, independentemente das caraterísticas da doença, é imprescindível que o produtor adote algumas ações preventivas e de controle para que as consequências do mofo-branco sejam menos danosas.

Por isso, Grigolli nos ajudou a indicar 4 dicas de prevenção e controle que ajudarão todo produtor a manter essa doença longe das lavouras de soja do país.

  1. Utilize sempre sementes de qualidade e isentas de escleródios do fungo

O patógeno causador do mofo-branco é formador de escleródios, estruturas compostas por um aglomerado de hifas e que desempenham um papel de sobrevivência e disseminação do fungo.

Dessa forma, para o engenheiro agrônomo a primeira medida de controle está baseada no uso de sementes de qualidade e que estejam isentas de escleródios do fungo. Além disso, o tratamento de sementes com fungicidas adequados para a redução do desenvolvimento do fungo, são essenciais nesse sentido.

A adoção do tratamento de sementes com fungicidas específicos tem sido, atualmente, a ferramenta mais eficiente no sentido de evitar a introdução deste patógeno em novas áreas.

  1. Adote medidas de manejo que dificultem a disseminação do agente causador do mofo-branco

Além do uso de sementes certificadas, o manejo do mofo-branco pode se dar através da adoção de várias medidas de controle. Essas medidas visam reduzir a taxa de progresso do inóculo (escleródios no solo), minimizando os riscos de uma rápida disseminação, mantendo assim um nível abaixo do dano econômico.

A cobertura do solo com palhada é uma excelente estratégia nesse sentido. A palhada funciona como uma barreira física proveniente de gramíneas como brachiarias e cereais de inverno, impedindo a luz direta sobre os apotécios e dificultando a sua formação e a liberação dos esporos do fungo no ar.

Também é importante efetuar a rotação e/ou sucessão de culturas não hospedeiras do mofo-branco, utilizando principalmente gramíneas.

Porém, a rotação pode não funcionar por dois motivos: A agressividade da doença, e a ampla gama de hospedeiras (mais de 400 espécies registradas), fato que restringe muito as opções para rotação de culturas nas áreas infestadas.

Associado a tudo isso, José Fernando Grigolli explica que a limpeza de máquinas e equipamentos e uso de variedades mais abertas e que possibilitem maior aeração são muito importantes nesse controle.

“Essas ações de manejo devem ser integradas e de longo prazo, visto que é um fungo que sobrevive por vários anos na mesma área”, indica o engenheiro agrônomo.

  1. Invista em medidas de controle biológico

Para Grigolli, o controle biológico é mais uma ótima ferramenta no controle dessa doença na soja, especialmente no combate aos escleródios presentes no solo, os quais podem ser atacados por fungos e bactérias. “Dentre os agentes de controle biológico conhecidos atualmente, destacam-se algumas espécies do fungo Trichoderma e da bactéria Bacillus”, sugere.

Porém o especialista ressalta que essa ferramenta deve ser utilizada quando os escleródios estão em repouso no solo, ou seja, ainda não germinado. “Esse cuidado é muito importante, pois a partir da germinação dos escleródios, sua eficiência de controle tende a ser muito reduzida”, diz.

Além disso, por se tratar de organismos vivos, é importante que o produtor esteja sempre atento às condições ambientais, como temperatura e umidade, tornando o sistema plantio direto essencial para a maior efetividade desta estratégia de controle.

  1. Adote fungicidas no momento certo para um controle químico eficiente

O controle químico do mofo-branco é uma estratégia que apresenta bastante eficiência, entretanto, Grigolli salienta que o momento de aplicação do fungicida é medida fundamental.

“O produtor precisa entender que a principal forma de infecção do fungo nas plantas de soja se dá através da colonização de flores e vagens. Desta forma, os períodos entre R1 e R4 são críticos para o controle da doença”, cita.

Por isso, a aplicação de fungicida em R1 é fundamental para a redução do progresso da doença e manutenção dos potenciais produtivos, especialmente quando há presença de apotécios na lavoura.

Dentre os fungicidas que apresentam maior efetividade de controle para a doença, podemos destacar o Approve, da IHARA,que está se comportando como uma das melhores ferramentas disponíveis para controle de mofo-branco. “Este fungicida apresenta ação de contato e sistêmica na planta, devendo ser aplicado de forma sequencial, com intervalos de até 10 dias para que o controle seja satisfatório”, explica Grigolli.

Este fungicida possui amplo espectro de ação no controle das principais doenças da soja, com maior efetividade a longo residual, protegendo a soja por mais tempo. Com três mecanismos de ação, é efetivo no controle do mofo-branco, reduzindo também a pressão do inóculo.

Assim, pensando especificamente em mofo-branco e em áreas com histórico de incidência da doença, é bastante importante utilizar este fungicida no início do florescimento das plantas de soja, na dosagem adequada e com intervalo de 10 dias entre aplicações, para obter sucesso no controle.

Revisado por Ximena Maira de Souza Vilela, gerente de Produtos Fungicidas

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